Diretor: James Wan

Roteiro: Akela Cooper

Elenco: Annabelle Wallis, Maddie Hasson, George Young, Michole Briana White, Jean Louise Kelly, Susanna Thompson, Jake Abel, Jacqueline McKenzie, Christian Clemenson, Amir AboulEla, Mercedes Colon, Ingrid Bisu, Paula Marshall, Zoe Bell, Dan Ramos, Shaunte Johnson, Natalia Safran, Jesus Trujillo, Lisa Catara, Ray Chase, McKenna Grace, Madison Wolfe, Patricia Velasquez, Troy James, Marina Mazepa, Andy Bean

Duração/Classificação: 111 minutos / 12 anos

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No mais novo filme de James Wan (Invocação do Mal) seguimos Madison (Annabelle Wallis) uma mulher que após um acidente passa a ter visões de assassinatos brutais que a deixam paralisada, porém essas visões não são frutos de sua imaginação e sim reais, agora ela terá de descobrir o que a faz ter estas visões para tentar impedir mais mortes.

O diretor disse que esse filme é uma homenagem ao subgênero de horror italiano giallo, um irmão mais velho do slasher, que fora popularizado por nomes do cinema de horror italiano como Mario Bava e Dario Argento, apesar desta clara homenagem, podemos ver que Maligno também traz os mais variados elementos dentro do horror (filmes de espíritos, exorcismo, trash etc.), impressionante como ao agregar efeitos em CGI com suas movimentações de câmera característicos o diretor torna a experiência mais interessante.

O mais importante para que a experiência seja satisfatória é que haja um desprendimento das amarras dos últimos filmes que Wan dirigiu, pois se inicialmente o filme tenha sido vendido como mais um filme de espíritos que poderia integrar o universo dos filmes Invocação do Mal percebemos que ele só tem de semelhante a sueprfície, pois conforme o tempo vai passando nos é apresentado algo inesperado.

Após metade do segundo ato, Maligno se torna um filme completamente diferente do que vinha dando indícios e a partir daí se transforma numa incógnita, pois tudo pode acontecer. E ao abraçar o absurdo, o filme fica mais divertido e a cena da delegacia é o catalizador disso tudo, quando o real plot se apresenta e o já característico flashback explicativo do diretor nos entrega o inesperado algo que outro diretor não teria carta branca para fazer.

Como sempre digo, é sempre bom quando trazem frescor ao gênero, por mais que seja utilizando um trope de subgêneros já estabelecidos e aqui James Wan traz uma trama que ao se utilizar destes nos entrega uma diferente forma de horror da qual esta geração não está acostumada.