Diretora: Leigh Janiak

Roteiro: Phil Graziadei e Leigh Janiak

Elenco: Kiana Madeira, Benjamin Flores Jr., Fred Hechinger, Julia Rehwald, Olivia Scott Welch, Ashley Zuckerman, Maya Hawke, David W. Thompson, Charlene Amoia, Noah Garrett, Darrell Britt-Gibson, Jana Allen, Matt Burke, Matthew Zuk, Jeremy Ford, Jaime Matthis, Tayla Rogers, Maya Rogers, Elizabeth Scopel, Jordana Spiro, Eric Mendenhall, Diane Sellers, Todd Allen Durkin, Jordyn DiNatale, Lloyd Pitts, Kevin Waterman, Emily Brobst, Keil Oakley Zepernick, Lacy Camp, Gillian Jacobs, Michael Chandler, Christian Bridges

Duração/Classificação: 107 minutos / 18 anos

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Adaptado de uma série de livros juvenis escrita por Robert Lawrence Stine, Rua do Medo: 1994 – Parte 1 é a primeira de três partes que a Netflix está adaptando e programando para lançar uma a cada uma semana (durante este mês de julho), dirigido por Leigh Janiak (Honeymoon) no filme acompanhamos um grupo de adolescentes da pequena cidade de Shadyside, que acidentalmente encontram um mal ancião responsável por uma série de assassinatos brutais que ocorrem na cidade há três séculos.

E com essa premissa embarcamos nessa aventura de horror juvenil – que é para maiores de 18 anos, que situada no ano de 1994, é de se esperar que referencie tudo relacionado à Cultura Pop do período, desde a trilha sonora (algo mais explícito) à cenas como a inicial que é uma clara homenagem ao prólogo de Pânico, de Wes Craven. Apesar disso enfraquece um pouco o filme, já que a todo o instante somos bombardeados com músicas da época, como faziam os filmes do gênero pós Pânico à época.

Mesmo com todos os clichês possíveis de produções do gênero, o filme mostra-se um bom entretenimento em seus minutos iniciais, principalmente quando o elemento sobrenatural é acrescido ao já famoso slasher, se tornando uma mistura interessante, mas as idas e vindas na narrativa para explicar os motivos de tudo aquilo estar acontecendo acaba nos cansando e enfraquecendo a trama, principalmente por ser quase duas horas de filme.

Ao menos as cenas de morte – em especial as que ocorrem no supermercado perto do terceiro ato – são extremas e muito bem executadas. Didático ao extremo, tendo em um de seus personagens o famoso senhor roteiro (pois explica tudo), o filme tem alguns furos evidentes em seu roteiro e apesar de ser uma experiência incompleta – já que devemos esperar nas próximas duas semanas a conclusão, cumpre a sua função de entreter e ainda manter a expectativa para o que está por vir nas demais continuações.