Diretor: Alan Taylor

Roteiro: Christopher Yost, Christopher Markus, Stephen McFeely, Don Payne e Robert Rodat

Elenco: Chris Hemsworth, Tom Hiddleston, Natalie Portman, Anthony Hopkins, Christopher Eccleston, Jaimie Alexander, Idris Elba, Ray Stevenson, Tadanobu Asano, Zachary Levi, Rene Russo, Adewale Akkinuoye-Agbaje, Kat Dennings, Stellan Skarsgard, Jonathan Howard, Chris O’Dowd

Duração/Classificação: 111 minutos / 10 anos

Segundo filme da chamada fase 2 da Marvel Studios, a continuação do primeiro filme do deus do trovão aborda mais do universo do personagem e até o momento é o melhor filme desde o primeiro Homem de Ferro, de 2008 que deu início a essa cronologia do estúdio nos cinemas. Logo no início numa narração somos apresentados a real ameaça de Thor (Chris Hemsworth) nesse filme que é um elfo negro de nome Malekith (Christopher Eccleston) após esta breve apresentação somos apresentados a um universo além de Asgard e de certa forma esse é o ponto positivo da produção que após apresentar o personagem num primeiro filme que limitou-se a uma pequena cidade no meio do nada  e Asgard e ponto, mas tudo bem, já que era apenas uma apresentação e preparação de terreno para o evento maior – Os Vingadores.  Agora passada a tempestade o terreno agora pode ser melhor preparado e de maneira menos canhestra.

Neste filme temos uma real ameaça, após uma espécie de exílio Malekith volta a vida, graças a Jane Foster (Natalie Portman), o interesse romântico de Thor, a cientista – agora em Londres – descobre uma anomalia no campo gravitacional em um local isolado da cidade e acaba indo a uma espécie de mundo paralelo por meio de um buraco de minhoca (ou wormhole) e por acidente entra em contato com o objeto ambicionado pelo elfo negro de nome Éter, uma espécie de fonte de energia e que caso caia em suas mãos, seus poderes serão infinitos assim como fim dos nove reinos será inevitável. Como é de costume do estúdio, mesmo com um tom mais sombrio, o filme acaba caindo nas mesmas situações de humor que os predecessores para aliviar a situação, mas diferente do que vimos em Homem de Ferro 3, aqui há a pontualidade no humor e sempre reside no núcleo científico e nunca soa desnecessário, mesmo com excessos de Darcy (Kat Dennings), Dr. Selvig (Skarsgard) doido de pedra e a participação de Stan Lee o filme se sobressai.

Como foi no primeiro filme e em Os Vingadores, Tom Hiddleston rouba a cena, além do seu personagem e suas motivações serem mais claras do que nas suas duas ultimas aparições e sua atuação está mais convincente ainda, Chris Hemsworth continua de certa forma engessado, mas mais confortável no papel principal e não compromete, Natalie Portman desta vez tem maior participação na trama, mas faz pouca diferença, Rene Russo como a mãe de Thor, Frigga tem maior tempo de tela e serve de leitmotiv para a trama, Hopkins, dispensa comentários e Idris Elba mostra que tem carisma e recebe um destaque na trama também. Com um elenco nivelado, um vilão com motivação e uma real ameaça, cenas de ação infinitamente melhores que as do primeiro filme e um ótimo gancho para um terceiro filme, Thor – O Mundo Sombrio é o melhor filme deste inicio da fase 2 da Marvel nos cinemas e deixa mais um aperitivo em sua cena do meio dos créditos.